Mauá reforça ações de proteção às mulheres com adesão ao aplicativo ANA
Conhecido como ‘Botão do Pânico’, serviço visa dar mais agilidade a atendimento de ocorrências de violência doméstica na cidade
Foi lançado em Mauá, na tarde desta terça-feira (20), o aplicativo
ANA – sistema que atuará na proteção de mulheres vítimas de violência
doméstica. A aplicação, que já foi adotada em cerca de 70 municípios do país,
será utilizada pela GCM (Guarda Civil Municipal) para garantir um atendimento
ágil a mulheres que o acionem, caso sintam-se ameaçadas.
A solenidade de lançamento do app, criado pelo guarda civil
Diogo Antonio Ferreira, da GCM de Paulínia, interior de São Paulo, foi
realizada no Gabinete do Prefeito Marcelo Oliveira (PT), e contou com a
presença da primeira-dama e secretária de Assistência Social de Mauá, Fernanda
Oliveira, da secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Cida Maia, do
secretário de Segurança Pública, Matheus Ferreira, além de representantes da
GCM, das delegacias da Polícia Civil, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC
e de organizações que atuam em atendimento ao público feminino.
Durante o evento, os presentes falaram sobre como a adoção
desta tecnologia – conhecida como ‘Botão do Pânico’, ajudará a trazer mais
segurança, especialmente para as mulheres que possuem medida protetiva em
vigor, público-alvo do aplicativo. Já a guarda municipal CD Nicodemos ficou
responsável por fazer uma demonstração do funcionamento do serviço.
A GCM explicou que as mulheres cadastradas no programa Viva
Maria poderão, após baixar o aplicativo em seu celular ou tablet – que rode
sistema Android -, acionar o botão do pânico duas vezes e alertar a Central de
Operações da GCM, onde será disparado um alarme sonoro com as informações
referentes ao local em que a vítima se encontra, mandadas via sistema GPS do
aparelho. Com isso, as duas viaturas que estiverem mais próximas da localização
da mulher serão deslocadas para atender a ocorrência. Além disso, dados como o
endereço da vítima, fotos dela e do agressor, além de informações pessoais e
sobre os boletins de ocorrência que motivaram a concessão da medida protetiva
pela Justiça serão acessadas pela GCM.
Responsável pelo aplicativo, o guarda civil Diogo Ferreira
explicou que a ideia por trás da criação do sistema era dar mais agilidade ao
atendimento das vítimas de violência doméstica. “A ideia desse aplicativo foi
facilitar o chamado. Em um momento de desespero, a vítima está tremendo, fica
difícil discar 153 para chamar a guarda, esperar o agente atender, existe todo
um protocolo (de perguntar) quem está falando, o que está acontecendo... então
o aplicativo elimina tudo isso. Esse tempo que o aplicativo ganha, pode salvar
uma vida”, destacou Ferreira, pontuando ainda que a aplicação pode ser cadastrada
em mais de um dispositivo.
O prefeito Marcelo Oliveira lembrou que as secretarias
municipais vêm atuando de forma integrada e interdisciplinar para ampliar o
alcance das políticas públicas, e que a estratégia preventiva apresentada
envolve ações conjuntas das secretarias de Segurança Pública e de Políticas
Públicas para Mulheres, além da Patrulha Maria da Penha da GCM, das delegacias
da Polícia Civil e do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, responsável pelas
Casas Abrigo da região. “Com isso, queremos garantir mais proteção às mulheres
vítimas de violência em nossa cidade, porque é fundamental preservar essas
vidas”, afirmou.
Já a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Cida
Maia, ressaltou o acompanhamento que a pasta vem fazendo, referente às
denúncias que foram realizadas por cidadãs mauaenses. “No primeiro trimestre do
ano, registramos 81 medidas protetivas, que acompanhamos de perto, com rondas e
atendimento na Rede Viva Maria. A partir deste lançamento, vamos buscar essas
vítimas para que baixem o aplicativo e sejam orientadas sobre seu
funcionamento. Pessoas com novas medidas já serão automaticamente incluídas no
programa”, explicou.
Para o secretário de Segurança Pública, Matheus Ferreira, a
adoção do serviço “trata-se de uma ação concreta, que reforça o compromisso da
administração com uma cidade mais segura, mais justa e mais humana”.
O aplicativo ANA leva esse nome em homenagem à esposa de
Diogo Ferreira, que faleceu durante a pandemia de Covid-19. Ele cede a
tecnologia aos municípios que desejam contar com o serviço, sob a condição de
preservar a homenagem.
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